segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Novos Projetos

No início de dezembro, apareceram alguns projetos que adorei realizar.

O primeiro deles foi uma lembrança de batismo para a Bebel, priminha do meu marido. Ela tem um ano e meio e é uma delicia de bebê. As fotos foram feitas em estúdio e ficaram perfeitas.



Fiz dois modelos e a mamãe acabou escolhendo o primeiro deles, que ficou lindo impresso e deixou a família toda feliz com o singelo presente.

O segundo projeto era uma lembrancinha de nascimento na forma de identidade, para o afilhado da minha prima Aline. Foi um desafio contra o tempo. Afinal, uma lembrança com os detalhes do nascimento e a foto do recém nascido só pode ser feita depois do parto. São poucas horas para que as visitas comecem a aparecer. Não vi o resultado impresso, mas adorei a versão online.

Por fim, 19 de dezembro é o aniversário da minha afilhada Larissa, que completou 16 aninhos. A data foi comemorada com uma sessão de cinema apenas para os amigos mais íntimos, mas é claro que tudo foi feito com muito cuidado e capricho.










quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Meus convites

Os convites da Maria Luiza me deixaram orgulhosa. Ficaram delicados como ela!









Fiz três modelos de convite pra Jú e ela escolheu a 2a. opção. Depois posto as fotos com o envelope.







Além do modelo que já postei da Ana Laura, também criei esse aqui...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

15 anos da Mariana

Pros 15 anos da Mary fiz o convite, as lembrancinhas, os coquéteis e, com a ajuda da Rê, a mesa de guloseimas. A festa foi linda e ela estava maravilhosa no seu vestido de oncinha.



Latinhas personalizadas


Envelope do convite


Versão online do convite


Decoração da sala



mesa de guloseimas


Mesa do bolo


copos de coquetel

Lanterna personalizada


Mariana

Meu mais novo vício: Scrap digital


terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Descrição do orkut

Um recado que a Eliane, prima de Resende Costa, deixou no orkut hoje me fez pensar mais sobre os meus bisavós (pais do vô Anésio). Duas lembranças são muito fortes em relação à Vó Cila, quando íamos vistá-la na casinha ao lado da igreja do Rosário. Uma delas é o louro que gritava o tempo todo no quintal e que era o ponto importante da visita para nós. A outra é a cama cheia de bonecas de pano. Eu sempre fiquei encantada com aquelas bonecas. Tenho duas delas guardadas, são as minhas bruxas (era assim que minha tia Solange chamava todas as minhas bonecas). Assim que puder vou fotografá-las e postar aqui.Meu bisavô eu não conheci, mas ele é que nos identifica em Resende Costa. Aprendi desde cedo a resposta que deveria dar quando alguém perguntasse quem eu era: Neta do Anésio do Pedro Olímpio. Pedro Olímpio acabou virando meio que sobrenome, já que em Resende Costa quase todo mundo é Resende. Vô Anésio era meu padrinho de batismo. Ele era enorme e eu ficava encantada quando se sentava comigo na porta da copa pra brincar de fazer café nas panelinhas que ele mesmo me deu. Ele saía aos domingos para caçar passarinho e eu achava isso lindo! Naquela época eu ainda não tinha consciência de que isso é um crime ambiental. Ele voltava pra casa cheio de pintassilgos, chapinhas e bicos-de-lacre. Uma vez ele me deu um canarinho chapinha, na verdade uma canarinha, que eu trouxe para casa e que cantava muito. Quando meu avó morreu eu sentia como se ela fosse um pedacinho dele ainda vivo. Aliás, a morte dele foi outra passagem marcante pra mim. Quando ele voltou pra Resende Costa, já desenganado pelos médicos, fomos todos pra lá. Era dezembro, eu tinha 9 anos e não me lembro do Natal deste ano. Me lembro do casamento do Tio Narciso, no finalzinho de dezembro, quando meu avó já estava muito doente. Tem uma foto que eu detesto desse dia: meu avó na cama, meus tios vestidos de noivos e eu de dama sentados na cama e minha vó de pé ao lado dela. Lembro que passávamos o dia brincando no porão da casa da tia Inês, para não incomodar o vovô e foi lá que, no dia 08 de janeiro de 1989, recebemos a notícia da sua morte. Estava com vontade de chorar, mas tinha vergonha. Havia uma bicicleta apoiada em não sei o quê e virada para a parede. Subi na bicicleta e comecei a pedalar sem parar. Eu chorava virada pra parede e pedalava como se quisesse sumir dali. E acho que era isso mesmo que eu queria naquele momento.

Pra deixar registrada a descrição do Orkut

Um recado que a Eliane, prima de Resende Costa, deixou no Orkut me fez pensar mais sobre os meus bisavós (pais do vô Anésio). Duas lembranças são muito fortes em relação à Vó Cila, quando íamos vistá-la na casinha ao lado da igreja do Rosário. Uma delas é o louro que gritava o tempo todo no quintal e que era o ponto importante da visita para nós. A outra é a cama cheia de bonecas de pano. Eu sempre fiquei encantada com aquelas bonecas. Tenho duas delas guardadas, são as minhas bruxas (era assim que minha tia Solange chamava todas as minhas bonecas). Assim que puder vou fotografá-las e postar aqui.Meu bisavô eu não conheci, mas ele é que nos identifica em Resende Costa. Aprendi desde cedo a resposta que deveria dar quando alguém perguntasse quem eu era: Neta do Anésio do Pedro Olímpio. Pedro Olímpio acabou virando meio que sobrenome, já que em Resende Costa quase todo mundo é Resende. Vô Anésio era meu padrinho de batismo. Ele era enorme e eu ficava encantada quando se sentava comigo na porta da copa pra brincar de fazer café nas panelinhas que ele mesmo me deu. Ele saía aos domingos para caçar passarinho e eu achava isso lindo! Naquela época eu ainda não tinha consciência de que isso é um crime ambiental. Ele voltava pra casa cheio de pintassilgos, chapinhas e bicos-de-lacre. Uma vez ele me deu um canarinho chapinha, na verdade uma canarinha, que eu trouxe para casa e que cantava muito. Quando meu avó morreu eu sentia como se ela fosse um pedacinho dele ainda vivo. Aliás, a morte dele foi outra passagem marcante pra mim. Quando ele voltou pra Resende Costa, já desenganado pelos médicos, fomos todos pra lá. Era dezembro, eu tinha 9 anos e não me lembro do Natal deste ano. Me lembro do casamento do Tio Narciso, no finalzinho de dezembro, quando meu avó já estava muito doente. Tem uma foto que eu detesto desse dia: meu avó na cama, meus tios vestidos de noivos e eu de dama sentados na cama e minha vó de pé ao lado dela. Lembro que passávamos o dia brincando no porão da casa da tia Inês, para não incomodar o vovô e foi lá que, no dia 08 de janeiro de 1989, recebemos a notícia da sua morte. Estava com vontade de chorar, mas tinha vergonha. Havia uma bicicleta apoiada em não sei o quê e virada para a parede. Subi na bicicleta e comecei a pedalar sem parar. Eu chorava virada pra parede e pedalava como se quisesse sumir dali. E acho que era isso mesmo que eu queria naquele momento.